"Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam" Mt 6.12

O perdão, uma palavra tão pequena, porém podemos considerá-la como uma das maiores palavras que existem, pois expressa muito mais do que apenas letras. O tema do perdão é tão controverso quanto o da salvação, se é pela fé ou pelas obras; poderíamos debater durante horas e horas se o perdão de coração existe realmente ou se é apenas algo superficial, todavia mesmo assim verdadeiro.

Classifica-se aqui, o primeiro na corrente dos pensadores que, como Cristo, dizem que devemos perdoar setenta vezes sete, o que implicitamente nos diz que devemos esquecer a falha do irmão nesta mesma proporção, ou seja, sempre. A segunda corrente de pensamento diz que, embora possamos perdoar, a falha nunca será esquecida, mas cabe a pergunta se a falha se mantém viva no nosso intimo, será que é realmente um perdão verdadeiro? Será que no futuro não se irá jogar na cara do irmão a sua falha? É um ponto a se pensar, e muito seriamente.

Devemos sempre lembrar que nós também erramos e, assim o é todos os dias, toda vez que falamos, pensamos, agimos. Basta olharmos para nossa vida, não importa o quanto trabalhamos para viver uma vida saudável perante os olhos de Deus, nós sempre o desapontamos. Uma vez que temos em mente que nós também somos sedentos do perdão, é natural que busquemos alternativas a fim de perdoar o outro e com isto nós também sermos perdoados contra os quais cometemos algum erro. Já dizia Cristo no evangelho de Mc 11.26 “Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas.”.

Mas como fazer? Existe um manual? Isso é fácil? Em teoria sim, funciona perfeitamente!! Mas e na prática? Ninguém consegue esquecer o que nos foi feito, isso é óbvio, afinal somos humanos e imperfeitos. Podemos lutar, mas nossa mente sempre nos vencerá?? Errado!! Devemos dominar nossos corações e mentes e, se estivermos dispostos a perdoar, toda a vez que aquela má lembrança vier ao nosso consciente devemos simplesmente dizer que isso já é passado, já está resolvido. Com o passar do tempo e a vivência de novas experiências, nossa biblioteca de recordações vai se ajustando e estes pequenos rascunhos ficarão bem escondidos, na última gaveta, quase inalcançáveis. Talvez em alguma limpeza nos arquivos, estes rascunhos virão à tona, mas seguramente que sem nenhum efeito negativo, talvez ao decidirmos lê-los vamos soltar até o mais doce sorriso.

É isso que Deus quer de nós, que possamos viver uma vida plena de acordo com a sua vontade. Devemos amar uns aos outros como Cristo nos amou. Sempre que a dureza do nosso coração nos impedir de perdoar a nosso irmão, devemos ter em mente que Cristo também morreu por esta pessoa, por acaso devemos menosprezar todo o trabalho do salvador? Será que somos mais do que alguém? Se Cristo morreu por todos, é sinal de que cada um é uma peça importante para o reino. E viver com amor é muito mais bonito.

Os santos não são legalistas ou julgadores!
Não buscam um estado privado ou exclusivo de serem melhores que os outros. Até porque buscar a santidade é uma obrigação cristã, não algo meritório.
Santidade não é a ausência de falha, mas o preenchimento com a vontade de Deus para nós. A busca pela santidade não deve cessar nunca, pois o amor de Deus também não se extingue.
Deus quer que sejamos, pensemos, falemos e atuemos no mundo à maneira de Cristo.
Convida-se todos a aceitarem e abraçarem este chamado, a fim de viver uma vida devota, pura e reconciliada, sendo desta forma agentes transformadores de Jesus Cristo no mundo.

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Levar a Palavra de Deus a todas as pessoas.

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